terça-feira, junho 10, 2025

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1984″ NO SÉCULO XXI: BIG BROTHER USA, NOVILÍNGUA SIONISTA E A DEMOCRACIA QUE NOS VIGIA

📍 8 de Junho de 2025 – 76 Anos de “1984”: O Manual do Poder que Virou Reality Show

Por Rafael Medeiros | Jornal Clandestino | TREZZE Comunicação Integrada | Espiasó Podcast

O ar está pesado. Do lado de fora, drones zumbem como moscas eletrônicas. Na tela do celular, um alerta: “Sua localização foi compartilhada com terceiros”. Você ignora e continua rolando o feed. George Orwell não escreveu um romance em 1949 – escreveu um espelho. E em 2025, nós somos a imagem distorcida que ele avisou.

O Partido Vive (Mas Não Usa Farda)
O Ministério da Paz bombardeia Gaza. O Ministério da Verdade chama-se fact-checking corporativo. O Ministério do Amor legisla sobre corpos alheios. A Novilíngua não é mais ficção:
– “Operação humanitária” = cerco militar
– “Democracia em risco” = golpe quando é nosso inimigo
– “Liberdade de expressão” = direito de ser rastreado pelo Meta

Israel apaga palestinos como o Partido apagava hereges. Os EUA, que inventaram o Big Brother, hoje o exportam em pacotes de “segurança nacional”. E nós? Assinamos os Termos de Serviço da nossa própria vigilância.

Trump, Biden e o Duplipensar Made in USA
O Capitólio virou palco de teatro político:
– 6 de Janeiro: “Insurreição” quando é a turba de Trump, “protesto legítimo” quando é a esquerda.
– Sanções econômicas: “Justiça” para Venezuela, “guerra híbrida” para Rússia.

Aqui, o 2 + 2 = 5 é matemática eleitoral: “Derrotamos o fascismo!” (mas o orçamento militar bate recordes).

Capitalismo de Vigilância: A Distopia com Logotipo
Orwell temia um Estado onipresente. Ganhamos algo pior: empresas que sabem o que você deseja antes de você.
– Amazon: “Sua privacidade é nossa prioridade” (enquanto entrega dados à CIA).
– TikTok: “Plataforma de criadores” (fábrica de vícios e mineração de comportamento).

A ignorância é força, e nós a cultivamos em stories de 15 segundos.

O Herói que Não Teremos
Winston Smith acreditou que a verdade resistiria num diário escondido. Nós acreditamos em cloud storage. O romance acabou em 1984. A realidade continua – e o final é interativo.

Ok, mas vamos comemorar o dia de hoje, o grande dia desta brilhante obra prima de ficção, o autor britânico, Eric Arthur Blair, como um auto denominado “socialista democrático”, acho até que por influência “liberal/ terra natal”, que odiava totalitarismo, mas talvez ele mesmo o próprio George, ainda não tivesse mergulhado de cabeça nas obras de Marx, para compreender o que seria a tal “ditadura do proletariado”, mas é fato que sua obra de ficção alcançou os patamares de almanaque do futuro, ou seja: materializou-se na dialética concreta da história e hoje parece mais um livro de: Essa história é baseada em fatos reais. Materialismo histórico do tio Carlos Marx que refutou o direito burguês.

A massa mantém a marca,
A marca mantém a mídia,
E a mídia controla a massa…”

Sob os olhos do Big Data:
Rafael Medeiros | Jornal Clandestino | TREZZE Comunicação Integrada

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