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“Quando rejeitamos a história única, quando percebemos que nunca existe uma história única sobre lugar nenhum, reavemos uma espécie de paraíso”. ADICHIE, Chimamanda Ngozi, 2019:16-17.
A epígrafe acima, escrita pela nigeriana Chimamanda Ngozi Adiche, nos fala sobre a necessidade de darmos visibilidade a “outras” narrativas e experiências históricas ou, por assim dizer, as narrativas e experiências históricas não dominantes.
Durante anos, a máscara colonial, construída pelo colonialismo europeu, silenciou as histórias e memórias coletivas dos povos negros escravizados e colonizados.
Por meio de uma narrativa única, que buscou objetificar e coisificar as culturas e sociedades que, na visão dos “colonizadores”, eram narrados e apresentados como o/a outro/a/e.
E nada mais é descolonizar do que celebrar o Dia Internacional da África! A data foi criada para comemorar a fundação da Organização da Unidade Africana, em 25 de Maio de 1963. E desde então, vem provocando grandes reflexões sobre a importância do continente para o desenvolvimento global e da humanidade.
Chefes de Estado e chefes de governo africanos, membros da Organização da Unidade Africana (OUA), participaram de uma conferência em 09 de novembro de 1966 em Adis Abeba. A OUA foi criada em maio de 1963 e está sediada em Addis Abeba. ( Foto: AFP)
Assim, ao celebrarmos a data, voltamos os nossos olhos para o passado para lembrarmos das nossas origens e da importância de nos conectarmos com as nossas ancestralidades para reescrevermos uma história sem racismo, preconceitos e intolerâncias.
Fonte: ICL Notícias