O prazo para o Figueirense pagar a 1ª parcela da Recuperação Judicial era esta segunda-feira, 31 de março. O pagamento não foi realizado e o departamento jurídico do clube corria durante todo o dia atrás de respostas da Justiça sobre pontos específicos da homologação, assinada em 17 de fevereiro.
Continua depois da publicidade
Entre na comunidade exclusiva de colunistas do NSC Total
Clique aqui para receber as notícias do NSC Total pelo Canal do WhatsApp
Clubes catarinenses intensificam preparação para as estreias nas Séries B, C e D
No entendimento do Figueirense há dois pontos específicos que precisam ser esclarecidos pela Justiça. O primeiro deles é referente às opções de pagamento que foram cortadas na decisão final e as que ficaram válidas. O segundo ponto é um pouco mais complicado e se refere a transferência de propriedade do terreno do ginásio da Associação para a SAF – é uma autorização necessária, porque o terreno é uma das garantias da RJ na Justiça. O Figueirense entende que a Justiça foi omissa neste ponto.
Continua depois da publicidade
Recuperação Judicial do Figueirense é homologada
Confira imagens do Figueirense na temporada 2025
É importante lembrar que a transferência do terreno da Associação para a SAF Figueirense é um dos pontos do contrato do clube com a CLAVE para a liberação dos recursos do investimento da parceira.
O impasse repercute diretamente no pagamento – ou no não pagamento, como é o caso – da 1ª parcela. Sem transferência da posse efetuada, não há aporte da CLAVE, e sem aporte não há recursos para quitar a parcela da RJ. Por mais que a CLAVE esteja honrando todos os compromissos diários com o Figueirense, os custos mês a mês, esse aporte maior sempre teve duas condicionantes: aprovação da homologação e transferência da posse do terreno.
Homologação da Recuperação Judicial do Figueirense é histórica, mas impõe novos desafios
Até às 19h da noite desta segunda, o jurídico do Figueirense aguardava uma resposta da Justiça, que não ocorreu. Além das respostas sobre os “embargos” (esclarecimentos da sentença), a tentativa era uma liminar de efeito suspensivo para postergar o prazo de pagamento em mais 30 dias – tempo para que o clube tenha as respostas da Justiça sobre as dúvidas do processo.
Continua depois da publicidade
Leia mais notícias do Esporte no NSC Total
Clique aqui para entrar na comunidade do NSC Total Esporte no WhatsApp
A primeira parcela da Recuperação Judicial do Figueirense tem o valor de R$ 12,5 milhões. O não pagamento no prazo deixa o Figueirense exposto a pedidos de falência por parte dos credores. Aliás, em contato com alguns advogados dos credores, o entendimento é que o prazo era esta segunda-feira. Alguns escritórios já se movimentam para contestar o não pagamento na Justiça.
Fonte: NSC