WEG, a “fábrica dos bilionários”, fica em Jaraguá do Sul (Foto: WEG, Divulgação)
Lívia Voigt de Assis, de 20 anos, e Dora Voigt de Assis, de 27, estão entre os 20 bilionários mais jovens do mundo, em lista divulgada pela Forbes nesta terça-feira (1°). As duas fazem parte da família Voigt, herdeira da WEG, fábrica de equipamentos elétricos de Jaraguá do Sul, no Norte de Santa Catarina.
Alceu Elias Feldmann (US$ 3,3 bilhões): fundador e controlador da Fertipar, responsável por 15% do mercado nacional de fertilizantes (Foto: Guilherme Pupo, Arquivo)
Luciano Hang (US$ 2 bilhões): fundador e dono da Havan, rede de lojas de departamentos (Foto: Tiago Ghizoni, BD)
Eduardo Voigt Schwartz (US$ 1,5 bilhão): filho de Miriam Voigt Schwartz, tornou-se titular de parte das ações detidas pela mãe na WEG (Foto: WEG, Divulgação)
Mariana Voigt Schwartz Gomes (US$ 1,5 bilhão): filha de Miriam Voigt Schwartz, tornou-se titular de parte das ações detidas pela mãe na WEG (Foto: WEG, Divulgação)
Lívia Voigt (US$ 1,2 bilhão): herdeira das ações da mãe, Valsi Voigt. É neta de Werner Ricardo Voigt, um dos fundadores da WEG (Foto: WEG, Divulgação)
Dora Voigt de Assis (US$ 1,2 bilhão): herdeira das ações da mãe, Valsi Voigt. É neta de Werner Ricardo Voigt, um dos fundadores da WEG (Foto: WEG, Divulgação)
As duas possuem 3,1% da empresa. A fortuna delas é de 1,2 bilhão de dólares (cerca de R$ 6,8 bilhões). Livia e Dora fazem parte da família Voigt, uma das três famílias fundadoras da WEG. As jovens estão entre as 18 herdeiras do grupo por conta do avô Werner Ricardo Voigt, que fundou a WEG em 1961, junto de Eggon João da Silva e Geraldo Werninghaus.
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Atualmente, a composição acionária da WEG é dividida entre quatro partes: 50,1% da WPA Participações e Serviços S.A., que possui três partes de 33,3% para cada família fundadora (Voigt, Silva e Werninghaus); 35,3% de ações em circulação; 14,5% de familiares dos fundadores; e 0,1% de ações em tesouraria e administradores. As informações estão disponíveis no site da empresa.
Ainda, a lista da Revista Forbes cita o nome de outros dois herdeiros da WEG: Eduardo Voigt Schwartz, de 35 anos, com 1,5 bilhão de dólares e Mariana Voigt Schwartz Gomes, de 39 anos, com 1,5 bilhão de dólares. Nenhum dos quatro ocupa cadeira no conselho administrativo da multinacional.
Em relação à lista com os brasileiros mais ricos, Eduardo ocupa a 39ª posição, enquanto Mariana está no 40º lugar. Lívia foi colocada na 50ª posição, enquanto Dora está no 51º lugar.
A WEG é conhecida como “fábrica de bilionários” por manter um perfil acionário familiar que beneficia herdeiros diretos dos três fundadores que já morreram. E mais, 29 descendentes dos três fundadores da empresa hoje são bilionários, segundo a revista Forbes.
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Fotos antigas mostram a história da WEG
WEG nasceu em 1961 em Jaraguá do Sul (Foto: WEG, Divulgação)
Reunião no início da WEG (Foto: WEG, Divulgação)
Os fundadores. Da esquerda para a direita são eles Werner Ricardo Voigt, Eggon João da Silva e Geraldo Werninghaus (Foto: WEG, Divulgação)
WEG compra o terreno e inicia a construção do Parque Fabril I em 1964 (Foto: WEG, Divulgação)
Criação do CENTROWEG. Segundo a empresa, na década de 1960, a região não oferecia treinamento técnico e, por isso, os empresários fundaram o CENTROWEG para capacitar os colaboradores (Foto: WEG, Divulgação)
Produção da WEG nos anos de 1970 (Foto: WEG, Divulgação)
Em 1970, a empresa iniciou as exportações para a Guatemala, Uruguai, Paraguai, Equador e Bolívia (Foto: WEG, Divulgação)
Compra do terreno Parque Fabril II e início da construção da fábrica em 1973 (Foto: WEG, Divulgação)
Produto feito na fábrica (Foto: WEG, Divulgação)
Conforme a WEG, em 1976 a companhia abriu um escritório na Alemanha com uma parceria local, a Motores Jara (Foto: WEG, Divulgação)
O parque Fabril II foi inaugurado em 1977 (Foto: WEG, Divulgação)
Criação da WEG Transformadores e WEG Energia na década de 1980 (Foto: WEG, Divulgação)
Local onde foi instalada a WEG Química na década de 1980 (Foto: WEG, Divulgação)
Em 1988 foi criada a WEG Automação (Foto: WEG, Divulgação)
No início de 1990, a WEG inaugurou filial nos Estados Unidos (Foto: WEG, Divulgação)
Em 1992, WEG inaugura uma das fundições mais modernas da América Latina, segundo a própria empresa, em Guaramirim (Foto: WEG, Divulgação)
Museu WEG (Foto: WEG, Divulgação)
Inauguração da primeira fábrica na China, em 2005 (Foto: WEG, Divulgação)
Construção da fábrica de Transformadores no México, em 2000 (Foto: WEG, Divulgação)
Início da fabricação de aerogeradores em 2011 (Foto: WEG, Divulgação)
Em 2012, ocorreu o primeiro fornecimento em geração de energia eólica. Equipamentos com capacidade de 90 MW foram instalados em parque eólico localizado no Nordeste do Brasil (Foto: WEG, Divulgação)
Nos anos 2000, ocorrem as aquisições das primeiras fábricas no exterior, sendo na Argentina e México (Foto: WEG, Divulgação)
Sede da empresa em Jaraguá do Sul nos dias atuais (Foto: Divulgação)
Vista aérea do parque fabril da WEG, em Jaraguá do Sul (Foto: Divulgação)
Sobre a WEG, multinacional de Jaraguá do Sul
Uma das maiores fabricantes de equipamentos elétricos do mundo, a WEG está presente em quatro continentes. A empresa produz mais de 21 milhões de motores elétricos todos os anos e os exporta para mais de 135 países.
A multinacional de Jaraguá do Sul encerrou o ano de 2024 com receita operacional líquida de R$ 37,97 bilhões, um crescimento de 16,9% frente ao ano de 2023, quando obteve R$ 32,50 bilhões. O lucro líquido do ano alcançou R$ 6,04 bilhões, 5,4% maior que o do ano anterior, que chegou a R$ 5,73 bilhões.