O homem que matou a ex-companheira Barbra Amorim Lacerda por não aceitar o fim do relacionamento foi condenado a 30 anos de prisão, em Joinville. A informação foi divulgada na segunda-feira (7). O crime ocorreu em 2021.
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Vítima tinha 32 anos na época do crime em Joinville
Segundo o Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC), o crime ocorreu no dia 26 de outubro de 2021, no bairro Itaum. Na época, o homem foi até o local de trabalho da vítima e atirou contra ela. A mulher não resistiu aos ferimentos e morreu no local.
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Ainda de acordo com o TJ, os dois mantiveram um relacionamento por cerca de sete anos, tiveram uma filha juntos e a vítima já tinha uma medida protetiva contra o ex-companheiro.
Após atirar na mulher, o homem chegou a fugir. Em 2023, o homem foi preso no Paraguai pela Organização Internacional de Polícia Criminal (Interpol), por violência familiar. Já em 2024, foi preso em Joinville por conta do crime contra a mulher.
O homem foi denunciado por homicídio triplamente qualificado pelo Ministério Público de Santa Catarina (MP-SC). Ele foi condenado a 30 anos de prisão. O homem já estava preso desde o ano passado e deve cumprir a pena, inicialmente, em regime fechado. Cabe recurso da decisão.
Vítima já havia registrado um boletim de ocorrência
Barbra Amorim Lacerda, que tinha 32 anos na época do crime, tinha conseguido uma medida protetiva contra o ex-companheiro quatro dias antes de ser assassinada a tiros na zona Sul de Joinville. De acordo com informações da Polícia Militar, a vítima já havia registrado um boletim de ocorrência após ser agredida pelo ex-companheiro.
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De acordo com o relato da PM, na época, a mulher estava em casa e teria sido atacada pelo ex-companheiro, que tentou a estrangular e fez ameaças. A partir disso, a Justiça concedeu uma medida protetiva de urgência (MPU) contra o suspeito.
No entanto, conforme a PM, nem Barbra e nem o ex haviam sido intimados após a concessão da medida judicial. A mulher também passaria a ser acompanhada pela Rede Catarina de Proteção à Mulher, programa da Polícia Militar de Santa Catarina vinculado à Lei Maria da Penha, mas foi morta antes que o caso tivesse sequência.
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Fonte: NSC