segunda-feira, maio 5, 2025

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A queda de Dorival Júnior e as lições não aprendidas na Seleção Brasileira


A queda de Dorival Júnior na Seleção Brasileira (Foto: Rafael Ribeiro, CBF)

Dorival Júnior não resiste a derrota de 4 x 1 da Seleção Brasileira para a Argentina (Foto: Rafael Ribeiro, CBF)

Historicamente, alguns jogos mudaram a história da Seleção Brasileira ao longo dos anos. Talvez essa história possa ser contada a partir da derrota para o Uruguai, no Maracanã, em 1950; tenha um capítulo na eliminação da primeira fase em 1966, na Inglaterra; passe pelo do Sarriá, na Copa de 1982, e a eliminação para a Itália de um time fantástico com Zico, Sócrates e Falcão; cruze o tempo até a mesma Itália, na Copa de 1990, e mais uma derrota, desta vez para a Argentina por 1 x 0, nas oitavas; e tenha um novo episódio no vexame histórico de 7 x 1 da Copa do Mundo de 2014. Essa cronologia ganhou mais um jogo: a derrota desta semana para a Argentina, por 4 x 1, pelas Eliminatórias da Copa do Mundo.

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Dorival Júnior não é mais técnico da seleção brasileira

Todos os jogos citados mudaram o futebol brasileiro e tiveram algum impacto ou influência no futebol mundial. Alguns trouxeram mudanças significativas e positivas, outros nem tanto. A derrota de 1950 da Seleção Brasileira doeu fundo e fez nascer uma geração vitoriosa, com a chama da conquista; a de 1966 mudou a organização interna na preparação para a Copa de 1970; o mesmo ocorreu entre 1990 e 1994; Mas a derrota de 1982 gerou um futebol brasileiro resultadista e cheio de volantes marcadores; e a derrota de 2014 até hoje traz reflexos e não foi resolvida. O que será que vai vir após o colapso de Buenos Aires?

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O primeiro reflexo foi a queda de Dorival Júnior da Seleção Brasileira. Realmente não dava mais para continuar. O trabalho não foi bom e não havia como dar sequência. Na Seleção não há meio-termo. Mas Dorival foi mais um. Apenas mais um. E a CBF segue agindo como qualquer clube do futebol nacional, com tentativa e erro ou acerto.

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O nome da vez é excelente. Jorge Jesus é um técnico nível mundial. Carlo Ancelotti seria excelente também. São profissionais do mais alto nível, que têm jogadores também do mais alto nível mundial para poder realizar um trabalho de alto padrão e recolocar a Seleção Brasileira no caminho das vitórias.

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Mas é preciso dar respaldo. Quem joga na Seleção Brasileira tem que colocar o time em primeiro lugar. Não há estrela que possa ser maior que a Seleção. Um dos erros de Dorival Júnior foi se prender ao vestiário e tentar ser político com as lideranças, como Neymar e Danilo. Jorge Jesus não é esse perfil. Pra jogar com ele vai ter que estar bem e fazer aquilo que ele determina em campo. E pra esse tipo de comando tem que haver respaldo forte.

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As lições estão todas aí. Ainda não superamos os 7×1 e já num impuseram um 4×1 vergonhoso. O Brasil está há 23 anos sem ganhar um Copa do Mundo. As Seleções não respeitam mais a amarelinha. Tudo isso precisa ser resgatado. Mas por enquanto tudo parece ficar somente nas mãos de uma pessoa e o entorno fica rezando pra que dê certo. Pelo menos dessa vez o nome é “Jesus” – quem sabe a reza possa funcionar.     



Fonte: NSC

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