quinta-feira, maio 29, 2025

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Anvisa suspende suplementos vitamínicos vendidos para sono e dor muscular; veja lista


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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) suspendeu, nesta terça-feira (27), a comercialização, distribuição, fabricação, propaganda e uso de diversos lotes de suplementos alimentares da marca Alwaysfit e Curcumais/Alwaysfit. A medida foi publicada no Diário Oficial.

Segundo a Anvisa, a medida foi motivada pela falta de avaliação de segurança para o uso sublingual dos ingredientes presentes nesses produtos. Os produtos afetados incluem:

  • Suplemento alimentar líquido de melatonina da marca AlwaysFit.
  • Suplemento alimentar líquido de melatonina spray da marca AlwaysFit.
  • Suplemento alimentar líquido de óleo de semente de abóbora da marca AlwaysFit.
  • Suplemento alimentar líquido da marca Curcumais/AlwaysFit.
  • Suplemento alimentar em gotas de metil B9-B12 da marca AlwaysFit.

A Anvisa afirma que substâncias administradas por via sublingual são metabolizadas de forma diferente daquelas que são ingeridas e absorvidas pelo intestino. Segundo a agência, os limites mínimos e máximos para nutrientes e substâncias bioativas, definidos na Instrução Normativa nº 28/2018, foram estabelecidos para produtos de ingestão oral, e não são apropriados para suplementos com indicação de uso sublingual.

A empresa responsável pelos produtos não solicitou a atualização das listas da IN nº 28/2018 nem apresentou a documentação exigida para a regularização de constituintes destinados ao uso sublingual.

Anvisa: medida vai mitigar risco sanitário

A Anvisa considerou a publicação da medida de suspensão e recolhimento como essencial para mitigar o risco sanitário ao qual a população está exposta. Em nota, a agência afirma que consumidores que têm esses produtos em casa devem suspender o uso imediatamente e procurar informações sobre o descarte adequado.

Anvisa

Segundo a Anvisa, a medida foi motivada pela falta de avaliação de segurança para o uso sublingual dos ingredientes presentes nos produtos.

Os produtos eram vendidos com a promessa de melhorar o sono, o trato urinário e até de ‘aliviar dores’. Segundo a Anvisa, entretanto, “suplemento não é remédio, portanto não deve ser usado com essa finalidade”.





Fonte: ICL Notícias

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