A prefeitura de Balneário Camboriú entrou em uma queda de braços com a CBF e embargou a obra do Centro de Desenvolvimento do Futebol por irregularidades. O alvará foi suspenso. Este é um dos empreendimentos que a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) prometeu como contrapartida aos estados que não sediaram partidas da Copa do Mundo de 2014 – caso de Santa Catarina.
Continua depois da publicidade
A decisão foi tomada pela prefeita Juliana Pavan (PSD) após constatado que o alvará foi concedido sem a conclusão e emissão do parecer final do Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV), que estabelece as condições de mitigação do empreendimento, segundo alega a prefeitura.
Este não é o único impasse entre a prefeitura de BC e a CBF. O município solicitou este ano revisão do prazo de concessão do terreno, que é de até 100 anos, para 25, prorrogáveis por igual período, e também a garantia de que o espaço poderá ser usado pela comunidade. No entanto, a Confederação não atendeu.
A discussão passa pelo terreno que foi cedido à CBF pelo ex-prefeito Fabrício Oliveira (PL). A área é avaliada em torno de R$ 20 milhões. Na época, a Câmara de Vereadores aprovou uma emenda que dava à CBF prazo de dois anos para concluir a obra. O condicionante foi proposto pela prefeita Juliana Pavan, quando vereadora.
O prazo venceu em outubro de 2024, e até agora a obra não foi concluída. Em dezembro do ano passado, o gramado sintético comprado pela CBF para o Centro de Desenvolvimento do Futebol de Balneário Camboriú foi furtado de um depósito no bairro Balneário Mar Paulista, na Zona Sul de São Paulo. Os 10 mil metros de grama, avaliados em R$ 1,3 milhão, foram recuperados em janeiro pela Polícia Civil de SP.
Continua depois da publicidade
Fonte: NSC