sexta-feira, abril 25, 2025

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Bolsonaro volta a atacar STF após virar réu e pede ato pela anistia


Na tarde desta quarta-feira (26/03), o ex-presidente Jair Bolsonaro fez um longo pronunciamento, no qual criticou a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que o tornou réu por tentativa de golpe de Estado.

Em sua declaração, realizada em um corredor do Senado Federal, o ex-mandatário disse ser “alvo de um teatro processual disfarçado de Justiça”, e reclamou que “o processo contra mim avança a uma velocidade 14 vezes maior que o do Mensalão e pelo menos 10 vezes mais rápida que o de Lula na Lava Jato”.

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“A motivação não é jurídica, mas política: o tribunal tenta evitar que eu seja julgado em 2026, pois querem impedir que eu chegue livre às eleições porque sabem que, numa disputa justa, não há candidato capaz de me vencer”, acrescentou Bolsonaro.

Em outro momento de sua declaração, o ex-presidente disse que a denúncia da Procuradoria Geral da República (PGR) não aponta ninguém como líder da trama golpista. “Como pode um golpe que não tinha líder, nem armas”, questionou.

Antonio Augusto / STF
Bolsonaro assistiu a audiência de terça-feira (25) no Supremo Tribunal Federal, mas não esteve presente na desta quarta (26)

No entanto, a peça acusatória apresentada pelo procurador-geral Paulo Gonet aponta justamente ele, Jair Bolsonaro, como líder da trama golpista, e por isso o acusa de “liderar uma tentativa de abolir o Estado Democrático de Direito”, crimes previstos nos artigos 359-L (golpe de Estado) e 359-M (abolição do Estado Democrático de Direito) do Código Penal brasileiro.

Novo ato pela anistia

Durante o pronunciamento, Bolsonaro voltou a atacar o STF e o ministro Alexandre de Moraes, questionou novamente a confiabilidade das urnas eletrônicas, e terminou criticando o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, comparando-o com os governos da Venezuela e da Nicarágua, que ele disse considerar como ditaduras.

O ex-presidente aproveitou o discurso no Senado para reforçar a convocação de um ato pela anistia para o dia 6 de abril, na Avenida Paulista, em São Paulo.

 

Com informações de ANSA.



Fonte: Opera Mundi

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