quarta-feira, abril 23, 2025

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dia mais mortal desde fim do cessar-fogo




As forças israelenses lançaram novos ataques nesta quinta-feira (03/04) que provocaram a morte de pelo menos 112 palestinos na Faixa de Gaza, sendo 71 deles no norte da Cidade de Gaza, de acordo com o Ministério da Saúde local. Trata-se do dia mais mortal no enclave desde que Israel violou o acordo de cessar-fogo e retomou sua ofensiva militar na região, em 18 de março.

Por sua vez, a agência de Defesa Civil de Gaza informou que o Exército sionista bombardeou a Escola Dar al-Arqam, na Cidade de Gaza, matando ao menos 33 pessoas. O local abrigava famílias deslocadas.

O ataque foi repudiado pelo Hamas que, por meio de comunicado, classificou-o como “parte da política deliberada da ocupação fascista de cometer massacres contra nosso povo”.  Além disso, acusou o governo dos Estados Unidos de “encobrir os crimes da ocupação política e militarmente” ao se consolidar como um “parceiro direto no assassinato” do povo palestino.





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Em meio aos ataques, o Exército de Israel divulgou um novo mapa ordenando que os palestinos que residem no sul da Cidade de Gaza “evacuem imediatamente” a área. As forças israelenses destacaram os distritos de Zeitoun, Tal al-Hawa e Sabra, que foram repetidamente atacados em ocasiões anteriores.

X/Tom Fletcher
As forças israelenses lançaram novos ataques nesta quinta-feira (03/04) e mataram pelo menos 112 palestinos na Faixa de Gaza

A intensificação das operações militares coordenadas pelo regime sionista ocorrem um dia depois que o ministro da Defesa israelense, Israel Katz, alertou expandir as ofensivas em Gaza, tomar grandes áreas do enclave e incorporá-las ás chamadas zonas de “segurança”. 

De acordo com a emissora catari Al Jazeera, a ameaça “faz parte de uma campanha de pressão máxima destinada a forçar o Hamas a renegociar o acordo de cessar-fogo”. Entretanto, o Hamas rechaçou nesta quinta-feira uma contraproposta apresentada pelo governo de Israel, “totalmente coordenada” pelos Estados Unidos, de acordo com fontes ouvidas pela agência AFP

Segundo o Ministério da Saúde de Gaza, desde que o regime sionista voltou a atacar o território palestino, pelo menos 1.163 pessoas morreram e outros 2.735 ficaram feridas. Ainda de acordo com a pasta, desde 7 de outubro de 2023, mais de 50,5 mil pessoas morreram, enquanto outras 114 mil ficaram feridas em ataques israelenses.

(*) Com Ansa



Fonte: Opera Mundi

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