Michelle Bolsonaro postou uma foto no início da tarde desta segunda-feira de Bolsonaro pós cirurgia (Foto: Michelle Bolsonaro, Reprodução)
A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro decidiu enviar uma mensagem a aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) nesta segunda-feira (14) para restringir as visitas ao político, após ele passar por uma cirurgia de 12 horas de laparostomia exploratória. O motivo, segundo aliados, seria a visita da senadora Damares Alves ao hospital ainda no domingo (13), quando o procedimento foi feito, em Brasília.
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Ainda não há expectativa para que Bolsonaro tenha alta da Unidade de Terapia Intensiva (UTI), mas o ex-presidente deve ficar internado por pelo menos duas semanas. Na mensagem, Michelle pede para que o espaço de Bolsonaro seja respeitado neste primeiro momento, com visitas apenas da família.
“A cirurgia foi longa e agora ele precisa de um tempo maior para uma recuperação completa. Para garantir o melhor cuidado possível, as visitas estão, por ora, restritas apenas à família. […] “Contamos com a compreensão de todos e pedimos que continuem em oração. Tenho fé de que, em breve, ele estará plenamente restabelecido e de volta à sua rotina, com a força de sempre”, disse Michelle.
O ex-presidente está se alimentando por via intravenosa no momento, está acordado e “consciente”, segundo os médicos que participaram da cirurgia.
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A ex-primeira-dama publicou uma foto nas redes sociais de Bolsonaro após a cirurgia, com a legenda “Já deu tudo certo”.
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Como foi a cirurgia
De acordo com Cláudio Birolini, médico chefe da equipe cirúrgica, as primeiras 48 horas após o procedimento são as mais críticas. Depois desse período, “a gente entra em outra fase. Não tenham expectativas de uma recuperação rápida”, explicou.
Neste momento, Bolsonaro recebe antibiótico e faz fisioterapia, com o objetivo de restabelecer a musculatura. De acordo com Birolini, é inevitável que novas aderências se formem no intestino do ex-presidente, mas que “o resultado final ficou bastante satisfatório no momento”.
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Bolsonaro foi internado às pressas na sexta-feira (11) com fortes dores abdominais, enquanto participava de um evento político no Rio Grande do Norte. Ele chegou a ser atendido inicialmente no hospital da cidade de Santa Cruz (RN), e ainda na sexta foi transferido de helicóptero para o Hospital Rio Grande, na capital potiguar.
A expectativa inicial era de que não havia necessidade de uma nova cirurgia de emergência, mas no sábado (12), Bolsonaro foi transferido para Brasília, no Distrito Federal, para identificar os danos da obstrução intestinal, considerado o mais “exuberante” desde a facada no abdômen que sofreu durante a campanha presidencial de 2018.
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Fonte: NSC
