quinta-feira, maio 22, 2025

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Genocídio em Gaza: O Sionismo como Máquina de Morte e a Urgência da Resistência Global

Por Rafael Medeiros – TREZZE Comunicação Integrada

O sangue derramado em Gaza não é apenas mais um capítulo trágico do conflito entre Israel e Palestina. É a materialização de um projeto sionista que, desde sua gênese, se alimenta da limpeza étnica e da dominação colonial. As imagens de crianças esfaceladas por bombas financiadas pelos EUA, hospitais reduzidos a escombros e famílias inteiras apagadas do mapa não são “danos colaterais”, mas a face mais crua de um regime de apartheid respaldado pelo Ocidente. Enquanto o mundo assiste passivo, Israel transforma a Faixa de Gaza em um laboratório de horror, onde o direito internacional é incinerado junto com os corpos palestinos.


O Sionismo como Ideologia da Morte

Como bem expõe o jornalista Breno Altman em suas análises contundentes, o sionismo não é um movimento de libertação, mas uma estrutura de poder colonial. Seu fundamento é a usurpação: da terra, da história e, agora, da vida palestina. A narrativa sionista, vendida como “autodefesa”, esconde uma verdade incontornável: Israel é um Estado construído sobre a expulsão de 750 mil palestinos em 1948 (a Nakba) e mantido por décadas de ocupação militar, apartheid e agora genocídio.

Os números falam por si só: mais de 40 mil mortos em Gaza desde 7 de outubro de 2023, a maioria mulheres e crianças. Escolas da ONU bombardeadas. Jornalistas assassinados. Fomes e epidemias fabricadas. Isso não é guerra — é extermínio metódico, um projeto político que precisa ser nomeado sem eufemismos: Israel é um Estado genocida, e seus aliados (EUA, Alemanha, Reino Unido) são cúmplices.


A Cumplicidade Ocidental e a Hipocrisia Midiática

Enquanto a máquina de morte israelense opera com impunidade, a grande mídia corporativa — inclusive no Brasil — insiste em equalizar opressor e oprimido. Palestinos são “mortos”; israelenses, “vitimados”. Fala-se em “reação proporcional” quando um dos exércitos mais poderosos do mundo massacra uma população sitiada há 17 anos, sem água, luz ou remédios. A mesma imprensa que silencia sobre os US$ 3,8 bilhões anuais que os EUA injetam no arsenal israelense agora pede “moderação” aos resistentes palestinos.

Aqui, a obra de Altman é essencial: ela desmonta a farsa do “sionismo como defesa judaica”. O sionismo é, na verdade, a negação da segurança coletiva, pois transforma judeus em reféns de um Estado expansionista que alimenta o antissemitismo real ao confundir judaísmo com colonialismo. A verdadeira luta contra o antissemitismo é a luta antissionista.


O Dever da Humanidade: Romper o Cerco à Palestina

Não há neutralidade possível diante de um genocídio. Ou você está ao lado dos opressores ou dos oprimidos. A Palestina não precisa de “paz” negociada por seus algozes; precisa de justiça. E isso passa por:

  1. Boicote total a Israel (acadêmico, econômico, cultural) – o movimento BDS é um caminho;

  2. Pressão sobre governos para cortar relações diplomáticas e militares com Israel;

  3. Amplificação das vozes palestinas, rompendo o cerco midiático;

  4. Desmascarar a lavagem sionista que usa o Holocausto para justificar o massacre em Gaza.


Não Seja Cúmplice do Silêncio

Gaza está nos testando. Cada omissão é uma permissão. Cada “ambos os lados” é uma covardia. O sionismo não é invencível — o apartheid sul-africano também parecia eterno, até ser varrido pela resistência global.

Chega de lágrimas vazias. Chega de discursos vãos. O momento é de ação. Assine petições, vá às ruas, pressione parlamentares, divulgue a verdade. A Palestina vive, e enquanto respirar, resistirá. E nós, ou estaremos com ela na história, ou seremos lembrados como a geração que lavou as mãos enquanto um povo era apagado da Terra.

Palestina livre, do rio ao mar!

Rafael Medeiros
TREZZE Comunicação Integrada

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