sexta-feira, abril 25, 2025

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Israel ataca Beirute e alega ter matado membro do Hezbollah


O Exército de Israel bombardeou nesta terça-feira (01/04) um prédio nos subúrbios de Dahiyeh, no sul de Beirute, o que resultou na morte de quatro pessoas e sete feridas, de acordo com o Ministério da Saúde do Líbano. O ataque surpresa começou por volta das 3h30, no feriado de Eid al-Fitr, que marca o fim do mês sagrado muçulmano do Ramadã.

Em declaração conjunta, os militares israelenses e a agência de inteligência Mossad alegaram que a ofensiva matou Hassan Ali Mahmoud Bdeir. Segundo o regime sionista, Bdeir teria supostamente servido em uma unidade do movimento xiita Hezbollah, bem como na Força Quds do Irã. 

Sem apresentar provas, as forças israelenses alegaram que o alvo deles também cooperou, recentemente, com agentes do Hamas para ajudar “a planejar e promover um ataque terrorista significativo e iminente contra civis israelenses”. 

Não houve comentários imediatos por parte do Hezbollah.

X/Mohamad Safa
O Exército de Israel bombardeou nesta terça-feira (01/04) um prédio nos subúrbios de Dahiyeh, no sul de Beirute, o que resultou na morte de quatro pessoas

Segundo ataque a Beirute

O ataque desta terça-feira marcou o segundo à capital libanesa desde o início do acordo de cessar-fogo estabelecido com o Hezbollah e posto em prática em 27 de novembro. Entretanto, Tel Aviv tem recorrentemente violado as cláusulas do tratado, além de desrespeitar a demanda referente à retirada completa dos soldados israelenses no sul do Líbano

Mais cedo, o presidente do Líbano, Joseph Aoun, condenou a ofensiva de Israel, classificando-o como um “aviso perigoso” das intenções do regime sionista contra sua nação.

“A persistência de Israel em sua agressão requer mais esforço de nossa parte para abordar os aliados do Líbano em todo o mundo e reuni-los em apoio ao nosso direito à plena soberania sobre nossa terra”, disse Aoun, em comunicado.

Já de acordo com o porta-voz do Parlamento libanês, Nabih Berri, o bombardeio realizado por Israel à capital do país configura uma “tentativa sangrenta e destrutiva de assassinar a resolução das Nações Unidas (ONU) e demolir seu mecanismo de implementação”.

Em publicação nas redes sociais, Berri enfatizou que o ataque faz parte da tentativa mais ampla do regime sionista de minar a soberania do Líbano e suas instituições. O representante reforçou ainda que seu país segue mantendo os compromissos do cessar-fogo, enquanto Israel continua a violar o acordo.

Por fim, em apelo à comunidade internacional, o porta-voz pediu que as nações pressionem o governo de Israel a interromper sua agressão no território libanês, respeitar a soberania nacional e se retirar completamente do país.

(*) Com informações de Al Jazeera e Middle East Eye



Fonte: Opera Mundi

trezzenews