O número de mortos no terremoto que atingiu Mianmar, no Sudeste Asiático, em 28 de março, ultrapassou a marca dos 3 mil, de acordo com o balanço divulgado nesta quinta-feira (03/04) pela junta militar que governa o país desde o golpe de Estado de 2021. 

Em breve comunicado, os militares informaram que, até o momento, são registrados pelo menos 3.085 óbitos, 4.715 pessoas feridas, além de 341 desaparecimentos, de modo que a cifra de mortes ainda está destinada a aumentar.

Enquanto isso, as equipes humanitárias e de resgate de 17 países atuam no país nas esperanças de encontrar sobreviventes sob os escombros de edificações destruídas. No dia anterior, 49 aviões aterrissaram em Mianmar carregados com ajuda internacional. Além disso, mais de 714 toneladas de materiais foram entregues nas zonas de emergência, onde a Organização das Nações Unidas (ONU) estima que vivam cerca de 10 milhões de pessoas.

“Estamos prosseguindo as operações de busca e socorro e gostaríamos de expressar a nossa gratidão à comunidade internacional e às equipes médicas pelo trabalho duro”, declarou o porta-voz militar Zaw Min Tun.

O abalo sísmico de 7.7 na escala Richter também atingiu a Tailândia, onde um arranha-céu em construção desmoronou e deixou pelo menos 22 mortos e mais de 70 desaparecidos sob os escombros.

A partir desta quinta-feira, os líderes de sete países da região (Bangladesh, Butão, Índia, Myanmar, Nepal, Sri Lanka e Tailândia) se reúnem na capital tailandesa para discutir os impactos da tragédia.

(*) Com Ansa