sábado, maio 24, 2025

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Moraes é vitalício, Trump não: Brasil responde com firmeza a ameaça absurda dos EUA

Por Tiago Breves de Oliveira

Enquanto o termômetro político entre Brasil e Estados Unidos sobe, o presidente Lula decidiu agir com firmeza — mas longe dos holofotes — diante das ameaças do governo Donald Trump de impor sanções contra o ministro do STF, Alexandre de Moraes.

A suposta sanção, que segundo fontes ligadas ao trumpismo seria por “violações de direitos humanos” relacionadas ao ex-presidente Jair Bolsonaro, não passa de uma bravata diplomática, mais útil para afagar a extrema-direita  brasileira do que para surtir qualquer efeito real.

Segundo apuração, Lula ordenou que o Itamaraty ajá imediatamente, mas com discrição. Nada de coletiva de imprensa, nada de espetáculo. A ordem é clara: a resposta será nos bastidores, porque, “estamos falando do presidente Lula”.

No STF, o clima foi de indignação, mas Moraes segue tranquilo como água de poço. Afinal, como bem disparou o próprio ministro: “Moraes é vitalício, Trump não.”

O único integrante do alto escalão a se manifestar publicamente foi o presidente da AGU, Jorge Messias, que mandou o recado direto: “Boa convivência entre países presume reciprocidade.” Em bom português: se bater, vai levar.

Moraes, por sua vez, reforçou que o Brasil deixou de ser colônia em 7 de setembro de 1822, e hoje está construindo com coragem uma república democrática, com base na Constituição de 1988. Citando Guimarães Rosa, por meio da ministra Cármen Lúcia, lembrou: “O que a vida quer da gente é coragem.”

A reação de Trump, baseada em fake news plantadas por opositores do atual governo brasileiro, mostra bem de que lado ele está: do lado dos golpistas, dos criminosos, dos que tentaram sabotar a democracia brasileira. A tentativa de sancionar Moraes é, na verdade, uma agressão direta à soberania nacional.

E por que essa sanção é uma piada de mau gosto? Simples: ela não interfere na economia brasileira, não afeta o dólar, não move um milímetro da nossa política monetária. As supostas “punições” — como bloqueio de bens em território americano ou proibição de entrada nos EUA — são mais ridículas do que eficazes.

“A preocupação de Moraes com isso deve ser parecida com a dúvida se deixou a luz da cozinha acesa.”

O ministro Marco Rubio, porta-voz da extrema-direita americana e atual chefe das Relações Exteriores sob Trump, disse que as sanções são “prováveis”. Mas a fala é apenas um agrado aos “chorões da direita” que se desesperam ao ver Bolsonaro enfrentar a Justiça com todos os direitos de defesa assegurados.

A verdade é uma só: ninguém fora dos Estados Unidos reconhece essa tal lei americana que permite sancionar qualquer autoridade de qualquer país por decisão unilateral. E aceitar calado é abrir a porta para que interfiram em qualquer outro caso, em qualquer tempo.

O Brasil não está à venda. E nossa Justiça não será intimidada por ameaça de país estrangeiro — ainda mais um que se alinha a criminosos e tenta sabotar a soberania de uma nação independente.

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