quarta-feira, abril 23, 2025

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Moraes manda prender Léo Índio após ele ir para a Argentina


O ministro Alexandre de Moraes determinou nesta quarta-feira (2) a prisão de Leonardo Rodrigues de Jesus, conhecido como Léo Índio. A decisão se deu após manifestação da Procuradoria-Geral da República (PGR), que considerou descumprimento de medida cautelar após a ida de Leo para a Argentina.

Com a determinação, Léo poderá ser preso de imediato se retornar ao Brasil voluntariamente. Ele também pode ser detido na Argentina e depois extraditado ao Brasil caso o governo brasileiro solicite e o país vizinho aceite o pedido.

Primo de três filhos do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Léo Índio é réu no Supremo Tribunal Federal por envolvimento nos atos de 8 de janeiro de 2023.

Na última sexta-feira (28), a defesa de Leo confirmou que ele está na Argentina. À imprensa, ele afirmou ter deixado o Brasil por se considerar vítima de perseguição da Suprema Corte.

Como réu no caso dos atos de 8 de janeiro, Léo poderia estar em prisão preventiva, mas recebeu o direito de aguardar o julgamento em liberdade condicional.

Para impedir uma eventual fuga para fora do país, a Justiça determinou o cancelamento de seu passaporte. Por isso, a ida para a Argentina, que não necessita de passaporte, foi considerada como violação das condicionais.

Ação no STF

Na última quinta-feira (27), o STF formou maioria para rejeitar um recurso da defesa de Léo Índio contra a decisão que o tornou réu. Os advogados alegam que não cabe ao Supremo analisar a acusação, já que ele não possui foro privilegiado.

  • Ele é réu pelos seguintes crimes:
  • Tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito
  • Golpe de Estado
  • Dano qualificado pela violência e grave ameaça, contra o patrimônio da União e com considerável prejuízo para a vítima
  • Deterioração de patrimônio tombado

A Procuradoria disse que o próprio Léo produziu, nas redes sociais, provas “suficientes” para responder ao processo. Ele ainda teria integrado grupos de WhatsApp com temática antidemocrática, onde se compartilhavam mensagens de insurreição.



Fonte: CNN Brasil

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