Atualizadas em 13/04, às 21h54
Com 90,03% das urnas já apuradas pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE) no Equador, Daniel Noboa (Ação Democrática) encaminha vitória para reeleição como presidente ao angariar 55,93% dos votos válidos, ante 44,07% de sua opositora Luisa González (Revolução Cidadã).
Mais de 13 milhões de eleitores do Equador foram às urnas neste domingo para decidir o próximo presidente do país em um segundo turno acirrado entre Noboa e González.
As urnas fecharam às 17h (19h pelo horário de Brasília) e a expectativa agora são dos resultados que serão computados e divulgados pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE). Após o fechamento das urnas, a presidente do órgão, Diana Atamaint, divulgou que a participação dos votantes foi de 83,76%.
A chefe do CNE alertou que os dados das pesquisas de boca de urna não são oficiais e que somente o órgão eleitoral será capaz de elucidar quem de fato será o vencedor da disputa. Os resultados oficiais podem sair depois das 22h ou 23h (horário de Brasília).
Dia de votação
Por volta das 13h (15h em Brasília), o órgão apontou que 41% dos eleitores residentes do país já haviam exercido o voto. No Equador, o voto é obrigatório e é em cédula de papel. Neste mesmo momento, o CNE também anunciou que a votação já estava encerrada em 41 zonas eleitorais localizadas no exterior, enquanto a votação continuava.
Segundo o jornal local El Comercio, a polícia equatoriana reportou 634 detenções por distintos delitos. Ainda de acordo com o periódico, um total de 56.588 agentes de segurança foram colocados nas ruas para acompanhar o dia de votação.
Noboa (Ação Democrática Nacional) e González (Revolução Cidadã) disputam o futuro do país em uma corrida eleitoral que define continuidade da direita neoliberal ou retorno da esquerda. Eles chegaram ao segundo turno após empatarem na primeira volta, em 9 de fevereiro: o direitista obteve 44,17% dos votos, enquanto a correísta angariou 44%. A diferença entre ambos foi de pouco mais de 16 mil votos.
As eleições ocorrem em meio diversas crises que afetam o país, como na economia, geração de eletricidade e, principalmente, na segurança pública.
Fonte: Opera Mundi
