O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou nesta quarta-feira (02/04) um grande pacote tarifário marcado principalmente pela taxação de 25% a todos os automóveis importados e ao estabelecimento de tarifas recíprocas a países que taxam produtos norte-americanos.
O mandatário também prometeu criar um sistema anti retaliação, destinado aos países que respondam ao seu pacote desta quarta lançando novas tarifas aos produtos norte-americanos.
Todas as medidas entrarão em vigor a partir desta quinta-feira (03/04), segundo o líder de extrema direita norte-americano.
Efeitos sobre o Brasil
O Brasil será um dos países mais afetados pelos anúncios do mandatário: as empresas brasileiras que exportam para os Estados Unidos verão seus produtos receberem uma taxação adicional de 10%.
O governo brasileiro já anunciou, dias atrás, que estuda a forma de reagir a essas medidas, e que estava esperando os detalhes para definir que decisões serão tomadas.
Donald Trump disse que seu anúncio transformou esta quarta-feira no ‘Dia da Libertação’ dos Estados Unidos
O mandatário estadunidense também anunciou tarifas de 34% para os produtos importados da China e 20% sobre produtos da União Europeia.
Em seu discurso, realizado nos jardins da Casa Branca, Trump disse que “este é um dos dias mais importantes da história americana”, e que seu anúncio visa reverter os anos em que, segundo ele, os Estados Unidos teriam sido, “saqueados, pilhados e estuprados por nações próximas e distantes, tanto amigas quanto inimigas”.
‘Dia da Libertação’
Em outro momento do seu discurso, o líder do Partido Republicano classificou esta quarta-feira como “o Dia da Libertação” dos Estados Unidos.
“Este dia será lembrado para sempre como o dia em que a indústria americana renasceu, o dia em que o destino dos Estados Unidos foi recuperado”, acrescentou Trump.
O presidente norte-americano prometeu durante a campanha, e também nos dias prévios à sua posse, que seu mandato levaria o país a viver uma nova “Era de Ouro” da sua indústria.
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Com informações de ANSA e The Guardian.
Fonte: Opera Mundi