domingo, junho 8, 2025

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Carlos Bolsonaro nega vínculo com Ramagem em depoimento à PF no caso “Abin paralela”

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O vereador Carlos Bolsonaro, filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL-RJ), negou ter relação próxima com o deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ), ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), em depoimento à Polícia Federal no caso que ficou conhecido como “Abin paralela”. As informações são da CNN e do Metrópoles.

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O inquérito apura se existia uma estrutura que espionava pessoas dentro da Abin, de forma paralela às atividades cotidianas. Carlos está sendo investigado porque, segundo a Polícia Federal, ele teria encomendado pesquisas e, ainda, feito sugestões de alvos que poderiam ser espionados por meio da localização obtida em celulares.

O software usado seria o programa de geolocalização FirstMile. O vereador também negou ter participado das negociações de compra do sistema, assim como uma assessora de Carlos, Luciana Almeida, que já possui uma aparição corriqueira nas investigações sobre o caso pois havia conversado com Ramagem sobre informações obtidas pela espionagem.

A assessora, de acordo com a Polícia Federal, trocou mensagens com uma auxiliar de Ramagem e teria pedido informações sobre dois inquéritos que envolviam Bolsonaro e seus filhos.

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Pelo menos dois ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) podem ter sido espionados pela ferramenta. Além deles, o ex-presidente da Câmara dos Deputados Rodrigo Maia e o ex-governador do Ceará Camilo Santana, atual ministro da Educação, também estão entre os possíveis nomes que podem ter sido monitorados pela Abin de forma ilegal.

Outras figuras como jornalistas também podem ter sido espionados pelo software. Carlos disse que não solicitou informações ilegais por meio da ferramenta.

Laptop, pendrive e cartões de memória apreendidos

Carlos já foi alvo de busca e apreensão em janeiro de 2024 pela PF, onde um laptop, um pendrive e cartões de memória foram apreendidos. O inquérito deve ser concluído ainda em abril, segundo a Polícia Federal.

Em dezembro, a Polícia Federal usou a apuração do inquérito da trama golpista no caso da “Abin paralela”.

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O que diz Carlos Bolsonaro

Em nota, a defesa de Carlos Bolsonaro disse que fez dois pedidos para ter acesso aos autos do inquérito, sendo o primeiro em 2 de fevereiro de 2024 e o segundo no dia 3 de abril de 2025, mas não obteve sucesso.

“Mesmo sem ter acesso aos autos, o vereador colaborou respondendo a todos os quesitos encaminhados”, destacou.

Em uma rede social, Carlos Bolsonaro disse que se sentiu “violentado” com o depoimento.

Fui mais uma vez depor na Polícia Federal sobre outro fato, e apesar dos esforços do advogado, outra vez sem ter acesso aos autos, sem entender o motivo e, novamente, me sentindo violentado. É um absurdo gigantesco sentar inúmeras vezes na frente de um delegado, por mais gentil que seja, e se preocupar com o que falar para que superiores não deem liga a mais uma história – onde você tem que provar que é inocente, e não o contrário.”

A orientação superior para condução dos depoimentos é de uma boçalidade gigantesca, que não exime a sensação de estar sendo, mais uma vez, violado em seu direito de existir. A mesma sensação de chegar em casa e ver tudo revirado devido a mais uma busca e apreensão.

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Por que a PF não me chamou para depor na tentativa de assassinato do meu pai se eu estava com ele? Por que o Presidente Jair Bolsonaro não foi chamado para depor no Caso da prisão surreal de Filipe G. Martins, já que a acusação diz que estavam no mesmo voo? Por que G. Dias não está sendo julgado se estava dentro do Palácio do Planalto servindo água a depredadores? Por que esculhambaram toda minha casa numa ação sem sentido algum? No que transformaram isso aqui? E tantas outras perguntas que me cravo todos os dias. Então, volto pra casa sozinho e preocupado, pensando no que deveria e não deveria, Meu Deus. Deito a cabeça no travesseiro e falo comigo mesmo: hoje foi igual a ontem, e amanhã será igual ao dia anterior.

Tenho absoluta certeza de que o outro lado jamais passou por tanta humilhação, perseguição proposital e constante como alguns têm sofrido nos últimos anos. As reações deles, vocês sabem exatamente como seriam.

Enfim, apenas compartilho mais um dia passado em minha vida. Que suas famílias e a fé de vocês lhes deem conforto, e que tudo fique bem no final. Vamos em frente!”, finalizou a postagem.

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Fonte: NSC

trezzenews